sábado, 9 de fevereiro de 2013

[GAME] Top 10: Os melhores exclusivos do X-box360 que ninguém jogou.

O Wii já foi e, convenhamos, de acordo com as informações que circulam este nosso belo universo dos videogames, o próximo a ir para o saco é o Xbox 360, o que significa apenas uma coisa: é hora de relembrar aqueles jogos que você não jogou na explosiva máquina da Microsoft. Isto mesmo, porque Gears of War, Halo e Forza Motorsport todo mundo vai lembrar normalmente.

Prepare-se então e vamos à bela lista:

Kingdom Under Fire: Circle of Doom
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Sequência da série de estratégia da Microsoft, só que não. Neste caso o pessoal da Blueside resolveu pular direto para o bom e velho hack & slash, não que tenha sido isso que afundou o jogo. Na verdade, Circle of Doom era um jogo aparentemente simples e definitivamente repetitivo. Em uma época que todo mundo queria ver o poderio do Xbox 360, um game que parecia um título de PS2 bombado não era bem exemplo de beleza.

Só que, o que qualquer papai e mamãe que se preze deve ensinar? Não julgar o livro pela capa. Circle of Doom, passado a carinha, poderia ser muito divertido, principalmente para os fãs de Diablo e afins. Infinitas customizações de armas, inimigos aos montes e um modo multiplayer divertidíssimo.


Kameo: Elements of Power
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Certo, a verdade é que a Rare foi se tornando cada vez mais patética desde que foi parar nas mãos da Microsoft, até terminar na criação dos fatídicos Kinect Sports. Isto mesmo, a empresa de 007 Goldeneye 64, Star Fox e Conker's Bad Fur Day – fazendo mini-games. Só que até chegar a este período atual de decadência, a companhia até que lançou algumas coisas boas, leia-se, Kameo.

Praticamente o primeiro jogo do console, aquele projeto que era para sair originalmente no Nintendo 64, depois no Gamecube, depois no Xbox, mas só saiu no X360. Talvez por esta história toda, Kameo carrega ideias das mais interessantes e convenções que fez a Rare conhecida pelas gerações. Vale a pena enfrentar toda a abundância de bloom effect do game para ver no que da a aventura.


Infinite Undiscovery
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Merecedor de prêmio na competição pelo título mais peculiar da geração, no papel Infinite Undiscovery não foi tão estranho assim. O jogo, um RPG de ação que combina mundo aberto e uma pitada de exploração, coloca você controlando Cappell, um bardo covarde e preguiçoso que simplesmente é a cara do lendário herói chamado Sigmundo O Liberador.

Graças a essa essa inesperada confusão (pareceu até narrador da Globo) , nosso protagonista é jogado em um mundo de guerra, traições e muitos, mas muitos combates. Como boa parte desta lista, o título da Tri-Ace foi concebido em uma época que o mundo cravava por inovações e surpresas – bem longe do convencional proposto por Infinite Undiscovery, o que não é dizer que este não faz muito bem o que nasceu para fazer: divertir.


Wartech
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Wartech é, na verdade, um spin-off da série de shoot'em ups japoneses chamado Senko no Ronde. O game, que normalmente ficaria nos fliperamas japoneses, inusitadamente foi convertido ao Xbox 360 e, mais inusitado ainda, foi parar do outro lado do mundo ao ser localizado pela Ubisoft.

A diversão de Wartech é bem única e até difícil de explicar, já que este mistura jogos de luta e shoot'em ups, os games de navezinha, de forma especial. Como em um game de pancadaria, você escolhe seu personagem, cada qual piloto de um robô único e cai para cima dos oponentes – só que o que acontece durante a baralha é um show sem paralelos. Você voa pelos céus em alta velocidade, a perspectiva sempre se altera do 2D para o 3D, e pode-se tanto disparar de longe no modo aéreo, como partir para cima na base do bom e velho soco... E espere até ver os super-especiais. Enfim, jogue.


Blue Dragon
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Primeira cria da Mistwalker, desenvolvedora chefiada por ninguém mais, ninguém menos, que Hironobu Sakaguchi, criador de Final Fantasy. Para este projeto, entretanto, Sakaguchi se aliou a outro mestre, Akira Toriyama, autor da eterna série Dragon Ball. O hype se instalou, afinal de contas, a última vez que ambos colaboraram foi em Chrono Trigger, logo, algo impressionante estava para nascer.

E foi. Blue Dragon é um excelente espécime de RPG japonês, mas não exatamente o que todos esperavam. O mundo possivelmente sonhava com uma revolução do gênero, mas Blue Dragon foi justamente o contrário: neste, Sakaguchi presta uma homenagem ao início do gênero, com mecânicas simplistas, história charmosa, mas sem muita complexidade e alta dificuldade.

Passada as expectativas e os sonhos, ficou um carismático e desafiador RPG. Tente.


Crackdown
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Conhecido como o jogo que a maioria comprou para ter acesso antecipado ao beta-test de Halo 3. Nem mesmo o nome deste as pessoas lembram, o que é uma baita de uma injustiça. Em uma época que todos os jogos de mundo aberto puxavam o saco de Grand Theft Auto, Crackdown fez diferente, e bota diferente nisto.

Você é um policial linha dura em posse de um traje capaz de fazer inveja a boa parte dos super-heróis atuais: Pulos gigantesco, super força, velocidade extrema e por ai vai. Sua missão é basicamente acabar com os grupos armados dentro de Pacific City, da forma que bem entender – o que significa parar um caminhão criminoso em alta velocidade com um soco.


Project Sylpheed
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Outro excelente jogo que provavelmente não vendeu tanto por causa da capa. Sério, até mesmo os fãs da boa animação japonesa concordam que o personagem de anime genérico na caixinha do game da aquela broxada – o que é outra injustiça.

Você nem quase enxerga o personagem principal. Falamos de um jogo de combates espaciais no melhor estilo Ace Combat. A ação é rápida, as explosões chamativas e os objetivos não cansam. Do que mais precisamos para convencer?

Ah sim, o jogo se torna ainda mais interessante quando lembramos que este pertence a um gênero cada vez mais escasso. Pegue enquanto ainda está fresquinho.


Amped 3
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Não precisa ser fã de esportes radicais ou snowboard para gostar de Amped 3. Enquanto o resto da galera do gênero se perdeu com manobras absurdas e mecânicas que ninguém está interessado em utilizar, Amped 3 busca a pura diversão. Bom, basta assistir os primeiros momentos do game para entender: seu personagem descendo uma montanha gigantesca com uma fantasia rosa de coelhão – e, sim, a história só fica mais louca para frente.

Esta serve como excelente desculpa para se explorar as gigantescas montanhas até não aguentar mais, com direito até a passeio a bordo de um snowmobile (tem trenó também, para os mais roots). A trilha sonora é uma atração a parte, dando aquele toque final na ação louca.


Lost Odyssey
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“Como assim mais um RPG?”. É isso mesmo, amigão, mais um RPG. Aguenta que estamos acabando. Sim, o penúltimo da nossa lista é também criado pela Mistwalker, da mente criadora de Final Fantasy, mas, enquanto Blue Dragon foi uma homenagem a toda a simplicidade original do gênero, Lost Odyssey é uma carta de amor a toda a complexidade e narrativa que o gênero do RPG alcançou ao longo de seus anos.

E é lindo – O mundo, a história, o sistema de batalha. Lost Odyssey, como a poesia de Homero, é gigantesco e a dificuldade não aceita deslizes, só que não poderia ter resultado em uma aventura melhor. Acompanhar Kaim, um imortal amnésico, a medida que este descobre o mistério por trás dos seus milhares de anos é uma experiência impar até hoje.


Ninja Blade
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Era uma vez uma duas companhia, a Microsoft e a Sony. Cada qual escalou a From Software para um projeto exclusivo de seus videogames. Para o Xbox 360 surgiu Ninja Blade, para o PlayStation 3 surgiu Demon's Souls. O cruel título para o console da Sony nós sabemos aonde foi parar, mas e Ninja Blade? É, sumiu.

E poucos jogos de ação e porradaria são tão divertidos no Xbox 360. Ok, o console não é famoso por seus jogos de ação, mas isto ainda assim quer dizer muito. Ninja Blade é rápido, incrivelmente animado, a história é uma loucura só: nela, nosso herói Ken, a evolução máxima do Daniel-san de Karate Kid, para um avião no braço, faz manobras de moto em meio a explosão de um arranha-céus e até surfa um míssil. A ação do jogo puxa de tudo quanto que é fórmula de combate, Devil May Cry, God of War, Castlevania, e mais o que vier em mente – justamente o fato que garante que qualquer amante da porradaria se divirta. Se até agora não tentou, por favor.

Fonte: Tribogamer

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