sábado, 6 de outubro de 2012

[NOTÍCIA] YOUTUBE muda algoritmo de direitos autorais após enxurrada de reclamações.


Novo sistema passará a analisar alguns vídeos manualmente para evitar falsos positivos de violação.

Imagem

A Google resolveu alterar o algoritmo do YouTube para reduzir reclamações de infrações de direitos autorais inválidos e começará a rever manualmente algumas reinvindicações em vez de bloquear automaticamente os vídeos em disputa. As informações foram divulgadas pela empresa nessa quarta-feira (03/10).

Atualmente, a gigante da internet responde às denúncias de violação de direitos autorais com bastante rapidez, mas muitas vezes elas são infundadas e o processo de recurso deixa muitos usuários que tiveram seus vídeos bloqueados frustrados – já que existem poucas opções para tentar reverter a situação.

Gafe com Michelle Obama

Um dos casos emblemáticos que forçou a empresa a rever a situação foi o vídeo do discurso na Convenção Democrata da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, marcado erroneamente pelos algoritmos como “violação de direitos autorais” assim que foi postado no site. O mais curioso é que o YouTube era o parceiro oficial de streaming do evento. Mesmo assim, o sistema não hesitou em bloquear o vídeo logo que o evento terminou.

A Google veio a publico admitir a falha. De acordo com a gerente do setor de gerenciamento de direitos autorais para o Youtube, Thabet Alfishawi, os erros acontecem devido ao enorme volume de vídeos enviados e o grande número de pedidos de reinvindicações dos direitos autorais.

Alterações no sistema

Para resolver o problema dos falsos positivos e o abuso do sistema, a Google melhorou os algoritmos que identificam violações potencialmente inválidas. Neste caso, o sistema não analisará mais as reinvindicações de forma automática e colocará os vídeos em uma fila para serem revistos manualmente.

Atualmente, o YouTube conta com um sistema de filtragem projetado há cinco anos que permite que os detentores de direitos autorais possam fazer o upload de músicas e vídeos com uma “impressão digital”, armazenada em um banco de dados.

São 500 mil horas de “arquivos de referência”. Quando os vídeos são postados no site, o algoritmo responsável pela identificação de conteúdo verifica as informações baseado nesse banco de dados. Se houver uma correspondência total ou parcial, os detentores dos direitos podem solicitar a remoção automática ou inserir publicidade no vídeo – ganhando dinheiro cada vez que alguém o assiste.

Fonte: The Verge

Nenhum comentário:

Postar um comentário