O ator Joel Kinnaman falou aos nossos parceiros do Collider sobre o remake de RoboCop de José Padilha (Tropa de Elite) que ele protagoniza - segundo o próprio ator - a partir de setembro deste ano.
"Eu costumava perguntar 'Pra que fazer esse remake? Remakes servem pra quê?', mas no teatro isso é feito o tempo todo. Se não houvesse remakes, ninguém saberia quem é Shakespeare. Não estou dizendo que RoboCop é Shakespeare, mas é uma forma de recontar. É o que fazemos como seres humanos, recontamos nossas histórias favoritas, desde o tempo em que sentávamos ao redor da fogueira à noite. Não é necessariamente uma coisa negativa do ponto de vista da criação, e sim o oposto. Repensar algo que alguém já vez é uma forma de quebrar barreiras", começou Kinnaman.
"Todos os envolvidos nesse filme amam o original. Vamos ter referências [ao filme de Paul Verhoeven] e muita coisa divertida para os fãs do primeiro filme. É uma nova história dentro da antiga", emendou Kinnaman, que diz ter assistido ao RoboCop de 1987 "umas 20 vezes" antes de conseguir o papel no remake.
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O RoboCop original
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Sobre a participação de Gary Oldman como Norton - o cientista que cria o Policial do Futuro e se vê no meio do dilema de permitir que a máquina redescubra sua humanidade ou defender os interesses da corporação onde trabalha - Kinnaman deu alguns detalhes. "Temos grandes cenas juntos, com bastante substância. É basicamente uma relação que se estabelece entre Alex Murphy e o personagem de Oldman."
O roteiro de Josh Zetumer ganhou uma revisão de Nick Schenk (Gran Torino) e depois de James Vanderbilt (Zodíaco, Os Perdedores, O Vingador do Futuro). A MGM produz e a Sony Picturesdistribuirá o novo RoboCop em 9 de agosto de 2013.
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