Fibra ótica é o futuro da transferência de dados. O problema é que quando o sinal de luz chega em uma máquina, ele precisa ser convertido em um sinal elétrico que os aparelhos à base de conexões de cobre consigam lidar, o que resulta em gargalos de velocidade. Mas os engenheiros japoneses da NTT acreditam que sua descoberta, a RAM ótica, permitirá que o backbone da internet seja baseado inteiramente em componentes à base de luz.
De acordo com o PhysOrg e a Nature Photonics, células de RAM óticas tem um gargalo de memória que usa 1s e 0s do código binário para criar pulsações de luz. Tudo isso acontece porque ela bloqueia ou permite que a luz atravesse.
Para fazer a célula de memória, a equipe enterrou uma faixa muito pequena de fosfeto de índio arseneto de gálio em um pequeno pedaço de fosfeto de índio. A parte exterior, em seguida, foi gravada com pequenos orifícios suficientes para controlar o fluxo de luz laser de uma determinada frequência. Eles deixaram uma via de circulação no meio do material não-gravado para fornecer um meio para a luz proveniente de um laser se mover para dentro e para fora da célula.Quando a luz laser é jogada no material, ela segue o caminho da célula de memória e o indicador de refração é modificado, fazendo com que a pulsação de luz passe ou não, representando ou o estado 1 ou 0. Cada pulsação muda para outro estado e por aí vai. Para ajudar o material de memória a manter seu estado, um segundo laser fornece um raio constante de luz de fundo.
Com 30 nanowatts, a RAM ótica também consome cinco vezes menos energia do que um flash drive, e a Nature diz que a tecnologia tem potencial para atingir larga escala de uso. E ter isso em um data center gigante seria ótimo, mas não vamos nos empolgar antes da hora.
Fonte: Tribogamer
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